Minha coluna na revista Info de maio: os headphones e o espaço de nossa mente


Sou fanático por headphones desde quando numa tarde de 1972 ouvi um disco de vinil do Ten Years After usando fones pela primeira vez. A arte de ouvir música deu um salto imediato de qualidade. Fiquei imediatamente espantado como uma sala de música se estabeleceu no espaço físico do meu cérebro. E como o som podia se movimentar de um lado para o outro, especialmente em discos de rock. A guitarra de Alvin Lee se movia pelo meu crânio fazendo cócegas nos neurônios. 

Fiz uma homenagem aos headphones na minha coluna para a revista Info de maio/2015. Um trecho:

A pequena maravilha foi criada por Nathaniel Baldwin, nascido no estado de Utah, nos Estados Unidos, em 1878. Foi um dos pioneiros da Igreja Mórmon e ferrenho defensor da poligamia. (Faz parte de suas contradições ter tido uma única esposa, com quem teve sete filhos.) Era um desses inventores intuitivos do fim do século 19, que construiu a própria bicicleta e um motor a vapor. Trabalhou como eletricista e operador de compressão de ar. Em 1910, inventou o headphone. Construiu um protótipo a mão na cozinha e o vendeu à Marinha dos Estados Unidos. Os oficiais sugeriram que ele patenteasse sua invenção. Baldwin disse que não ia patentear por achar sua criação muito “trivial”. Depois faliu e enfrentou dificuldades.

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