Na VIP de fevereiro: 3 dias de silêncio e estranhas reações mentais

Ilustrações: Lorena Morais

É sempre valiosa a chance de escrever uma matéria jornalística com absoluta liberdade criativa. Uma dessas (cada vez mais) raras chances eu tive no final de 2013 com a revista VIP, da editora Abril, ainda sob o comando do brilhante Ricardo Lombardi.

Passei 3 dias em silêncio com dezenas de desconhecidos num convento perto de São Paulo. Na coordenação do retiro estava o (entre outras coisas) professor de ioga Glauco Tavares, de quem eu ficaria muito amigo depois dessa experiência. 


Na  reportagem em estilo gonzo eu contei basicamente o que se passou na minha cabeça naqueles 3 dias de meditações, caminhadas, palestras, excelentes refeições, desequilíbrio mental e boca calada. Achei que fosse passar por aquilo com facilidade, mas não foi o que aconteceu. Permanecer em silêncio com gente que você nunca viu pode provocar estranhas reações em sua psique.



Um trecho:

Quando muita gente se reúne, é instintivo que todos comecem a falar. O silêncio incomoda. Diálogos indicam socialização, aceitação. Conversas viram gargalhadas. Quem ri demonstra que está feliz e se sentindo bem. Por isso bares cheios são lugares incrivelmente barulhentos. Sem obrigação ou direito de dizer boa noite, voltei ao (quarto) 26 e me dediquei à prática que acalma minha mente e me leva a um estado de paz interior: ler um livro de James Bond"

A matéria Todo Mundo em Silêncio está na VIP de fevereiro de 2014, nas bancas e iPads.

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