R.I.P. Orkut (*2004 +2014)


O Orkut faleceu oficialmente ontem, quando ninguém mais se lembrava dele. O que é uma ingratidão da nossa parte. Se hoje criamos uma nova forma de relacionamento humano através das redes sociais foi por causa do Orkut. No início era difícil conseguir um convite para entrar nessa rede, mas com o tempo ela se vulgarizou virando simbolo de breguice. E morreu de inanição. 

Este é um trecho de um dos capítulos de Cérebro Eletrônico, o próximo lançamento DMP/Kindle em livro digital. Cérebro é uma coletânea de colunas sobre tecnologia e comportamento escritas nos últimos 17 anos para a revista Info. Esta coluna é de 2004:

Ninguém ainda te convidou para o Orkut?! Putz... Então arranje alguém que quebre esse galho. Das várias ondas que varrem a internet de vez em quando, o Orkut está sendo uma das mais avassaladoras. Para entrar no Orkut, você tem de ser apresentado.Para manter o bom nível, as pessoas são estimuladas a comentar sobre as outras. E você pode premiar seu amigo ou conhecido: indique o quanto ele/ela é confiável, cool e sexy. Pode ainda entregar a ele/ela uma estrela dourada de “fã”. As comunidades podem ser sérias e profundas ou escrachadas e inconsequentes. Existem comunidades de 5.400 membros, como a dos Simpsons. Outro exemplo de comunidade é o “Mostre os Seios”. Que se apresenta assim: “Se você tem um belo seio, por favor, entre aqui e deixe a comunidade saber”. A comunidade tem um único membro: seu criador (...)

O livro Cérebro Eletrônico estará à venda ainda em 2014.

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