Os Conteudistas: "Por que eu optei pela auto-publicação?"


O editor Marcel Scognamiglio me convidou a participar de um site muito interessante e urgente para o Brasil de hoje: Os Conteudistas. O título diz praticamente tudo: é um ponto de encontro para quem produz conteúdo e explora novas possibilidades de publicação.

Minha primeira contribuição para Os Conteudistas também é auto-explicativa: "Por que eu optei pela auto-publicação?" Aproveitei para contar a recente experiência de escrever meu primeiro livro em inglês para o mercado internacional. E tento mais uma vez demonstrar a falta de lógica nesse atraso em que o Brasil se encontra no mercado de leitura digital.

Um trecho:

A qualidade do livro só interessa a duas pessoas: seu autor e seu leitor. Se o autor achar que o livro está pronto, coloca à venda. Se o leitor achar que o livro vale a pena, compra. É simples assim. Mas o livro de papel complica tudo.

Como leitor, eu desisti do papel. Só leio revistas, jornais e revistas em papel se não houver outra opção. Não fazia sentido eu, como autor, continuar insistindo no papel. Não tem cabimento entregar um original para uma editora e esperar oito, nove, dez meses, um ano por uma resposta que, geralmente, se limita a duas linhas num email: “Prezado autor: seu livro não nos interessou.
Agradecemos pelo seu interesse em nossa editora. Atenciosamente…”. Ou então: “Gostamos do seu livro e estamos interessados na sua publicação. Devido ao acúmulo de obras em nossa linha de produção, seu livro foi agendado para lançamento em agosto de 2023”.

Desisti desse ritual. Só publico em formato digital agora – e se alguma editora se interessar em uma edição de papel, é só me avisar. Aprendi o processo básico da autopublicação e já lancei 4 livros pela Amazon em formato Kindle. Eu escrevo, edito, faço os ajustes técnicos e mando.

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