A tecnologia do roteiro, do papel carbono ao Celtx
Quando escrevi meus primeiros roteiros, eu tinha que brigar com a máquina de escrever e com o sanduíche de papel carbono e duas folhas de sulfite. Para colocar cada diálogo no local correto era preciso dar dois espaços e apertar a tecla de tabular três vezes. Qualquer erro tinha que ser corrigido com uma tintinha branca no papel. Ou seja, escrever um roteiro era a travessia de um pântano de dificuldades. Era difícil me concentrar desse jeito.
O computador resolveu boa parte dos problemas técnicos de um roteiro. Especialmente quando chegaram os primeiros softwares especializados. Comprei e usei por muitos anos um programa chamado Movie Magic Screenwriter. Um bom programa. Mas limitado. E custava caro, coisa de 200 dólares, fora as despesas de transporte e os impostos.
Hoje eu uso o Celtx. Faz absolutamente tudo com muita facilidade e ainda oferece várias formatações: vídeo, quadrinhos, teatro, radio teatro e até o bom e velho romance. É grátis. Por 6 dólares mensais você pode armazenar tudo na internet e criar documentos sincronizados com parceiros. Não há mais do que reclamar sobre condições técnicas para a produção profissional de roteiros. Os problemas aqui são bem outros.
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